Fecho os olhos e vejo tudo
A qualquer hora vai anoitecer,
vem com ela à escuridão.
A menor distância nos separa,
o tempo congela com a solidão.
O frio me faz tremer,
vento bate na janela dizendo que algo se aproxima.
Fecho os olhos e não sinto nada.
Lembro dos dias ensolarados,
barulhos e diversões, por onde andas o sol?...
No escuro apenas observo o silêncio.
Onde nasce a força? É onde sepulta a angustia.
Não lembro mais do céu, fecho os olhos e não sinto nada.
Se o caminho nos ensina,
espero ao menos não ficar parado,
me estenda a mão, caminhe comigo,
o sol nos espera, da pra ver da janela,
basta abrir os olhos e continuar...
Rodrigo Esperidião Coelho